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sábado, 19 de novembro de 2016

Inauguração da Nova Sede da Junta Regional de Aveiro

"Há muito, muito tempo atrás, num local não muito distante, onde o mar abraça a terra e as cores da ria lançam o seu feitiço sobre quem por lá passa, surgiu do nada uma casa. Como se de magia se tratasse, entre o pôr-do-sol de um dia e a alvorada de outro, aquele estranho fenómeno ocorreu, sem que ninguém compreendesse o que verdadeiramente acontecera.
De todo o lado veio ...gente ver aquele edifício, belo e altaneiro, e, maravilhados, procuravam uma explicação para o sucedido. Havia quem dissesse que só podia ser o sonho de alguém, outros ainda que seria certamente o produto do trabalho de muitos.
- Não é de ninguém, diziam uns;
- É de todos, diziam outros.
E logo ali decidiram que aquela casa seria o cerne de toda uma Região, um lugar onde a harmonia de ideias, pensamentos e sentires pudessem ter lugar, um lugar de concórdia e união, um lugar onde os jovens daquela Região pudessem aprender o que são valores, a serem melhores cidadãos, mais responsáveis e solidários. Se do nada tinha surgido, então aquela casa tudo seria.
Mas faltava algo. Olhavam em volta, tocavam, sentiam e descobriram o porquê daquela sensação: estava vazia! Faltava-lhe a cor do riso, a alegria do olhar, a voz de quem canta com a alma.
Mensageiros partiram a levar a novidade às terras distantes da Região, convocando cada um a trazer o melhor de si mesmo, e assim preencherem o vazio daquelas salas. E de terras distantes, aos poucos e poucos, uma multidão foi chegando pois todos queriam contribuir para preencher o vazio do edifício.
Mas um novo fenómeno teve lugar sem que ninguém percebesse como: as mãos, que à partida vinham cheias de AMIZADE, AMOR, PARTILHA, RISO, ALEGRIA... à chegada estavam como o edifício: vazias.
Era necessário encontrar de novo aqueles valores, afetos e sentimentos perdidos no caminho e para isso era preciso pedir ajuda, e ela só poderia vir dos jovens. Dos jovens capazes de interiorizar valores e de os descobrir nos lugares mais recônditos.
Quatro jovens, Ana Terra, Kiko Fogueira, Pedro Águas e Maria Brisa, que por ali passavam a caminho de Idanha-a-Nova, onde esperavam chegar em inícios de Agosto, ofereceram-se como voluntários para liderar os outros jovens em várias equipas de busca.
A missão era só uma: recuperarem rapidamente os valores, os afetos e os sentimentos perdidos no caminho e com eles preencherem aquela casa, que é de todos. É uma tarefa difícil, se calhar um sonho, mas como dizia o poeta, o sonho comanda a vida, e sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.
E os jovens sonharam."


Os bandos da "Ana Terra" do 681 prontos para entrar em ação!
E não é que encontraram os 28 valores para encher a "casa" que estava vazia.


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